Trabalhar em uma siderúrgica do porte da Gerdau, com sede em Porto Alegre (RS), é o que mais fascina o time da multinacional brasileira - uma das maiores do setor no mundo. Ela atua em 14 países, tem cerca de 45 000 funcionários - até agosto, 23 000 só no Brasil - e mais de 317 unidades de negócio. "Durante nossa conversa os números já devem ter aumentado", brincam os funcionários, acostumados ao crescimento acelerado. Para manter o time informado, há murais, jornais, informativos, notícias na intranet e via e-mail. Os benefícios acompanham a grandiosidade do grupo. Há vários tipos de empréstimos a juros baixos, dois planos médicos, previdência privada, auxílio-creche e farmácia, plano odontológico, participação nos lucros, bolsas para cursos técnicos, faculdade, idiomas, pós e MBA. Com o objetivo de perpetuar o sucesso do grupo, a multinacional investe forte em liderança e não deixa de pensar em sucessão. Todos os gestores (e potenciais sucessores) passam por três avaliações: o mapeamento de competências, a avaliação executiva e a avaliação de desempenho, que abrange todos os níveis, realizada anualmente. Um comitê tem ainda o papel de identificar, avaliar e treinar os talentos para assumirem cargos mais altos. E, pelo Histórico de Aspirações, todos podem colocar seus objetivos de carreira. Mesmo com tantas ferramentas, os funcionários avisam que os critérios para promoções e mudanças de área nem sempre são claros. Ponto de atenção para a Gerdau.